É um museu particular que ocupa quatro cômodos da casa: nas duas primeiras salas estão as vestimentas dos cavaleiros, além de máscaras e um chapéu das Cavalhadas de São Miguel, em Açores acompanhado de fotografias desse evento; a outra sala é um memorial de Maria Eunice; sendo que a última sala é onde funciona uma pequena biblioteca. O Museus das Cavalhadas realiza as seguinte atividades: expõe o acervo ao público; recebe alunos de escolas públicas e privadas com agendamento prévio, pesquisadores, turistas e comunidade em geral; possui sala de leitura para pesquisa de trabalhos acadêmicos; salvaguarda a história, memória e tradição da cultura pirenopolina através do acervo sobre as Cavalhadas.

Antes de sua morte, Maria Eunice Pereira e Pina despertou interesse em ampliar o Museu das Cavalhadas em uma entrevista filmada pela Gestora Cultural Ms. Flaviana Paula de Melo e Gestora Pedagógica Ms. Viviane Teles Ribeiro Pina, assim deu-se o início ao Programa Circuito Cavalhadas, com o Projeto Memorial Cavalhadas, tal projeto tinha como proposta a recuperação do acervo documental do Museu das Cavalhadas.

Após o falecimento de Maria Eunice Pereira e Pina e tendo Célia, sua filha, à frente da gestão, o Museu das Cavalhadas, através dos vários projetos que participou, foi ampliado fisicamente e adquiriu mais dois cômodos da residência (um centro de documentação – CEDOC, uma sala reservada à memória de Maria Eunice Pereira e Pina); aumentou o seu acervo (roupas dos cavaleiros, livros, revistas, jornais, encartes sobre as Cavalhadas e a Festa do Divino, dentre outros) e catalogou todo seu acervo.

Além disso, manteve as atividades do Museu das Cavalhadas e ampliou-as inserindo-o em vários eventos: divulgou o Museu internacionalmente, inserindo-o na rede sobre as comunidades açorianas; pesquisou, buscou apoio e conquistou o reconhecimento da importância do Museu da Cavalhadas para a sociedade e as novas gerações. Por causa de suas ações frente ao Museu das Cavalhadas e à cultura pirenopolina, Célia Fátima de Pina tornou-se membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música, ocupando a cadeira que era de sua mãe, membro-fundadora, Maria Eunice Pereira e Pina.

Atualmente, está em andamento um projeto selecionado e aprovado pela Prefeitura de Pirenópolis, para a criação de um portal (site na internet) para o Museu das Cavalhadas.