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Museu das Cavalhadas

Contribuições Culturais

Após o falecimento de Maria Eunice, em 2005, sua filha, Célia Fátima de Pina, assumiu, como curadora, o Museu das Cavalhadas, dando continuidade às atividades. Assim, o projeto idealizado e realizado por sua mãe Maria Eunice Pereira e Pina permaneceu recebendo visitantes, escolas, pesquisadores e apresentando o acervo ao público e salvaguardando a memória e a cultura pirenopolinas.

Célia Fátima de Pina passou também a pesquisar. Sua primeira iniciativa foi tornar-se a proponente do Projeto Memorial das Cavalhadas inserindo o Museu das Cavalhadas em novos projetos no sentido de manter, expandir e divulgá-lo. Uma vez aprovado o projeto pela PETROBRÁS, foi constituída uma parceria com Associação Casa de Cora Coralina, entidade cultural de personalidade jurídica da Cidade de Goiás, que realizou o gerenciamento de todo Projeto das Cavalhadas.

Maria Eunice, antes de seu falecimento, recebeu no Museu, por volta de 2004, a visita de Ana Maria Albuquerque Taveira, representante da Câmara Municipal de Ribeira Grande, de Açores-Portugal. A partir daí foi estabelecido um intercâmbio entre o Museu das Cavalhadas e a Câmara Municipal de Ribeira Grande, em Açores-Portugal. Em 2006, Dra. Alzira Maria Serpa Silva, Diretora Regional da Câmara Municipal de Ribeira Grande escreveu a Célia Fátima de Pina solicitando informações sobre o Museu das Cavalhadas, o que resultou no convite para participar da III Jornada de Migração e Emigração, em Açores-Portugal, aproximando o Museu das Cavalhadas com Açores-Portugal.

Em 2007, Célia Fátima participou da III Jornada de Migração e Emigração, em Açores-Portugal, com o trabalho de pesquisa sobre a Festa do Divino Espírito Santo e as manifestações folclóricas da cidade de Pirenópolis-Goiás. A partir daí o Museu das Cavalhadas passou a fazer parte de uma rede de relacionamento internacional promovida pela Direcção Regional de Açores-Portugal – Presidência do Governo Comunidades.

Em 2008, participou, em Lisboa-Portugal, representando o Museu das Cavalhadas, da Reunião Intermediária da Diáspora Açoriana, evento no qual foram discutidas informações teóricas e práticas que estão disponíveis no portal voltado para as comunidades açorianas e de origem açoriana, mas dispersas pelo mundo. No mesmo ano foi o iniciado o Projeto do Memorial das Cavalhadas e do Instituto Cavalhadas.

Foi também em 2008 que o Museu das Cavalhadas passou a participar da programação de eventos nacionais promovidos pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) como: 4º Fórum Nacional de Museus (em Brasília-DF, em 2010), Semana Nacional de Museus (1º semestre dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016); e em 2013, o Museu das Cavalhadas participou da 11ª Semana dos Museus, com o tema Museus (memória + criatividade = mudança social), temática que visa convidar a comunidade a refletir, discutir e trocar experiências sobre museus.

Desde 2009, participa da Semana do Museu e Primavera dos Museus, contando com colaboradores que ministram palestras voltadas para as temáticas apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), organizador dos mencionados eventos. Na ocasião recebe, gratuitamente, alunos das redes municipal e estadual de Educação sediadas em Pirenópolis.

Célia Fátima de Pina participou também de vários programas de televisão exibidos na TV Cultura, Canal Brasil e TV Câmara, representando o Museu das Cavalhadas:

  1. Museu vivo (o museu no seu todo), produzido por Ângelo Lima, em 2008;
  2. Programa Brasilidade sobre o tema das Cavalhadas, história e acervo do Museu das Cavalhadas, produzido por Pedro Henrique Sassi de Almeida Santos, em 2010; 3) e História do Brasil (trabalho da Embratur para divulgar o turismo pelo Brasil), produzido pela Iluminati Filmes, em 2012.
  3. Em 2013, Célia Fátima concluiu o curso de Tecnologia em Gestão de Turismo pela Universidade Estadual de Goiás – Campus de Pirenópolis, com o Trabalho de intitulado “Museu das Cavalhadas: um Museu Casa”. Coincidentemente, no ano anterior de 2012 recebeu um livro do Museu Casa da Xilogravura, de Campos de Jordão-São Paulo, do proprietário Antônio Fernando Costella, cujo título é “O Museu e eu”. Ou seja, o mesmo título da poesia de sua mãe Maria Eunice Pereira e Pina feita para o Museu das Cavalhadas.